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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dodó e Zezé - Tom Zé



- E por que é que a gente tem que ser marginal ou cidadão?
Diga, Zezé.
- É pra ter a ilusão de que pode escolher, viu, Dodó?
- E por que é que a gente tem que ter um medo danado
de tudo na vida? Diga, Zezé.
- É pra aprender que o medo é o nosso melhor conselheiro,
viu, Dodó?
- Sorrisos, creme dental e tudo. E por que é que a felicidade
anda me bombardeando? Diga, Zezé.
- Anda o que, Dodó?
- Anda me bombardeando.
- Ah! É pra provar que ninguém mais tem o direito de ser infeliz,
viu, Dodó?
- E por que é que um Zé qualquer de vez em quando tem que dar sete
sopapos na mulher? Diga, Zezé.
- Ah! Isso é pra no outro dia de manhã cedinho vender muito jornal,
viu, Dodó?
- E por que é, e por que é, e por que é, e por que é? Diga, Zezé.
- É porque porque, porque porque, porque porque, porque porque,
viu, Dodó?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

sábado, 3 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Lei da Ficha Limpa está aí e, com ela, vieram também as decisões neutralizantes do STF, permitindo que indivíduos processados e condenados por um grupo de juízes sejam candidatos. Mas, independente da eficácia da lei, que nada mais é do que instrumento redutor da irresponsabilidade do eleitor, tudo continua nas mão deste último. Isto porque ser elegível não garante acesso ao cargo político. É preciso a sua escolha! Desta forma, assim como é prudente atentar para o histórico de um possível contratante, analisando sua solvibilidade e responsabilidade no cumprimento das obrigações assumidas com outrem, mister também que nos atentemos para a vida pregressa de nossos candidatos. Além da proposta, é interessante também que cada eleitor pesquise sobre a existência de demandas judiciais. Pesquisa esta de fácil execução ao acessar o site dos tribunais, clicando em pesquisa processual e indicando o nome completo. Obviamente, tal pesquisa não implica na condenação sumária do candidato pelo eleitor. Afinal, existem aqueles que são levianamente caluniados. E podem ser condenados por um ou um grupo de juízes, sendo inocentes. Bom, neste caso, que Deus os console e o Poder Judiciário reverta injusta decisão. Quem não pode ser inocente somos nós.