;

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tarde vos amei...



"Tarde Vos amei,
ó Beleza tão antiga e tão nova,
tarde Vos amei!
Eis que habitáveis dentro de mim,
e eu, lá fora, a procurar-Vos!
Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes.
Estáveis comigo e eu não estava Convosco!
Retinha-me longe de Vós
aquilo que não existiria,
se não existisse em Vós.
Porém, chamastes-me,
com uma voz tão forte,
que rompestes a minha Surdez!
Brilhastes, cintilastes,
e logo afugentastes a minha cegueira!
Exalastes Perfume:
respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós.
Saboreei-Vos
e, agora, tenho fome e sede de Vós.
Tocastes-me
e ardi, no desejo da Vossa Paz"


Santo Agostinho

Ser feliz, ou ter razão...


Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita...
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz
o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?
Ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'
Outro pensamento parecido, diz o seguinte:

'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.

Recebido de Keila Ferrari

quarta-feira, 9 de março de 2011

O Grande Desafio

Alimentação até aos três anos pode influenciar QI

Escrito por Carlos Simões

Terça, 08 Fevereiro 2011 12:54

A alimentação das crianças nos primeiros anos de vida pode afectar o desenvolvimento do seu quociente de inteligência (QI), revela um estudo publicado na revista científica "British Medical Journal". Os investigadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, basearam o seu trabalho em dados do estudo ALSPAC, realizado com 14 mil crianças nascidas entre 1991 e 1992, e que faz um acompanhamento a longo prazo da saúde dos participantes.

Neste âmbito, os pais das crianças completaram questionários detalhados sobre o tipo de comida e bebida que os seus filhos consumiam aos três, quatro, sete e oito anos e meio. Depois disso, periodicamente, as crianças foram submetidas a testes de inteligência, segundo a escala de Wechsler. Os resultados revelaram que aquelas cuja dieta era pouco saudável apresentaram um QI menor do que os que tinham uma alimentação equilibrada.

De acordo com os investigadores, os padrões de alimentação entre os quatro e os sete anos não tiveram impacto no nível de inteligência das crianças, mas apenas o tipo de dieta mantida até aos três anos. "Os efeitos cognitivos relacionados com os hábitos alimentares nos primeiros anos de vida podem persistir mesmo alterando a dieta", alertaram.

Apesar dos resultados obtidos neste estudo, os investigadores acreditam que serão necessários novos trabalhos para se perceber melhor os efeitos sobre a inteligência de determinados tipos de dieta em idades mais avançadas.