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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Festival Promessas

" ... com boas ou más intenções, o que interessa é que Cristo está sendo anunciado, e eu fico contente com isso e continuarei a alegrar-me." Filipenses 1:18. Soli Deo Gloria.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Casa arrumada é assim:



Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

Mais uma Amélia Bündchen




Clara Roman

Menos de uma semana depois de o Brasil enviar a primeira mulher para abrir uma Assembleia Geral das Nações Unidas, a marca de lingeries Hope reforçou um outro tipo de imagem da mulher brasileira em sua nova campanha publicitária. Quem protagoniza a peça é a modelo Gisele Bündchen, que exibe o corpo impecável com as roupas da empresa.

“Você é brasileira. Use seu charme” é a mensagem-chave da publicidade. No comercial, a top ensina o modo “certo” de assumir pequenos deslizes para seu marido e traduz, em poucos minutos, os estereótipos que há anos grupos feministas tentam derrubar.

Gisele tem a difícil missão de contar ao cônjuge alguns de seus pecados, como estourar o limite do cartão de crédito e bater o carro do maridão. Para se safar da fúria do homem, ela precisa usar seus dotes “genuinamente brasileiros”. O que consiste em exibir o corpo escultural de lingerie e dizer, com um leve gingado, as atrocidades cometidas contra o provedor da casa.

E o modo 'errado'.

Não bastasse o estereótipo da mulher que, sem trabalho, acaba por descontrolar-se nas compras e gastar todo o dinheiro do casal – com o retoque do mito ‘Mulher no volante, perigo constante’ – a propaganda ainda reforça o ideário destinado à brasileira, a da sedutora inverterada.

Vale lembrar do recente caso com brasileiras na Europa, que sofrem com preconceito associado à imagem da prostituição e do charme do corpo.

Ao mesmo tempo em que consagra o modelo da mulher-objeto, a propaganda desqualifica aquela que não carrega o modo sedutor de ser. Uma conversa sem performances de sedução – e com roupas – é tida como “errada”.

Não é um caso isolado. A estereotipação de mulheres na indústria da propaganda é corriqueira e altamente discriminatória. No mundo dos publicitários, aparentemente, o sexo feminino é aquele destinado às tarefas domésticas (em comerciais de produto de limpeza) ou à satisfação masculina nas propagandas de cerveja, em que o produto é associado com o companheirismo entre amigos, fim de expediente e atrizes exuberantes.

Ao apelar para a identificação entre a espectadora e a modelo, o comercial constrange a brasileira que busca se libertar justamente da imposição do tal “charme brasileiro”.

Existe um outro movimento ao retratar o universo feminino dentro da publicidade, conectado à realidade da mulher contemporânea, na inserção no mercado de trabalho e no compartilhamento da renda do lar. Ainda muito discretamente, no entanto, a publicidade sequer se aproxima de dar conta do complexo cenário em que se enquadra o feminino no Brasil.

Por enquanto, a propaganda ainda se encontra a anos-luz das conquistas do movimento feminista, da emancipação feminina e da construção de um ideário de igualdade entre os sexos.

domingo, 2 de outubro de 2011

Igreja russa pede debate sobre pedofilia em livros clássicos


Vsevolod Chaplin, importante autoridade da igreja ortodoxa russa, pediu um debate sobre o suposto teor pedófilo em dois clássicos da literatura: Lolita, de Vladimir Nabokov, e Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez.

“Temos que debater para determinar em que medida estas obras justificam a pedofilia. É um fato que no Ocidente houve um opinião muito negativa sobre elas, e depois mudou”, afirmou em entrevista à rádio Echo de Moscou. “Chegou o momento de uma revolução moral, ou uma contrarrevolução se você preferir”, disse.

O romance de Nabokov, que conta a obsessão de um homem com uma adolescente de 12 anos, provocou escândalo ao ser lançado em 1955. A obra do colombiano García Márquez aborda o tema do incesto.

Mas as declarações de Chaplin revoltaram os escritores russos. “Em seguida vamos verificar se na literatura, desde Homero até os grandes clássicos russos, há sinais de violência, pedofilia e outras coisas inaceitáveis”, comentou com ironia o historiador Nikolai Svanidze.

Boris Akunin afirmou que a igreja ortodoxa não deve interferir nos “temas seculares e literários”. Mikhail Chvydkoi, ex-ministro da Cultura, afirmou que uma resposta à proposta de Chaplin seria “prejudicial para a Rússia”.

http://www.livrosepessoas.com

sábado, 17 de setembro de 2011

Crise é como mosca, mosquito e jacaré: existem há centenas de milhões de anos e não se antevê que acabem. Nem os jacarés, tão perseguidos por causa da sua pele.

Diz a Bíblia que houve uma “crise” quando se construía a Torre de Babel, e assim a construção foi interrompida; houve graves crises nos
vários impérios que se esfumaram na história – sassânida, egípcio, persa, romano, inglês e até o pseudo português – e agora chegou a crise que demorou a manifestar-se: a da ganância e da roubalheira!

Mal fazia ideia do agravamento que iria ter esta pseudo crise.

Pseudo porque assistiu-se aos governos de todo o mundo a sustentar os bancos com milhões ou triliões, e nem seis meses eram passados e já todos eles tinham lucro suficiente para pagar a “ajuda” que receberam. Até a General Motors, agonizando, pré falida, no ano seguinte tem o maior lucro de toda a sua história.

A França luta com um crescente desemprego, a que não sabe como dar fim, mas no último mês, diminuiu o número de “demandeurs d’emploi”, dos que estão inscritos aguardando um posto de trabalho. Como isto aconteceu? Onde está a crescer o mercado? Nos bancos, corretores de bolsa, empresas de produtos de alto luxo, como a de relógios que se vendem entre dez e cem mil euros, nas “grifes” de roupas extravagantes e caríssimas, perfumaria sofisticada, etc. Nunca se venderam tantos carros de luxo, relógios de ouro com diamantes e tantos aviões para particulares. Até a Rolls Royce decidiu fazer um modelo exclusivo para venda na China! Nunca, jamais, em tão pouco tempo surgiram do nada, como fungos e cogumelos (não comestíveis, venenosos) tantos milionários, biliardários! E a pobreza cresce no mundo.



Mas que diabo de contra senso! Alguma coisa está profundamente errada em tudo isto, o que nos leva a imaginar que o “efeito Tunísia” não vai ficar pelos países árabes, mas espalhar-se por todo o mundo!



Os órgãos de informação andam excitadíssimos com o, em breve, casamento do príncipe William e a mulher com quem já vive maritalmente há vários anos. Logo ele que vai ser o chefe da Igreja Anglicana! Prepara-se uma festa “a la royale” para uns 2.000 convidados! Revistas de fofoca estão loucas para serem as primeiras a darem essa importantíssima reportagem ao mundo, a BBC vai ganhar uma fortuna, e os noivos, aliás, os amancebados, receberão uma grossa parte de toda essa encenação teatralizada, que vai fazer vibrar os peitos de milhões de babacas de ambos os sexos por esse mundo de “republicanos”!



É difícil imaginar o quanto vai custar ao tal príncipe regularizar, perante a lei e a igreja, a sua situação de concubinato conhecido e aplaudido. Os dois milhares de convidados “especiais” vão, além de aplaudir, também gastar fortunas em presentes, vestidos novos, exibição de jóias, hospedagem e deslocações até ao local da boda, etc.



E à nossa volta, milhões, milhões, mesmo de súbditos dessa majestade, passam mal. Pior ainda os pseudo súbditos da Commomwealth, como alguns países africanos, que a única migalha que vão receber desse fausto, será a fotografia do casal, cheio de medalhas, tiaras, brilhantes, e outros adornos, e ainda terão de pagar esse papel com os noivos a rir da miséria.



Lembra-me aquela maravilhosa canção com Bing Crosby e Louis Armstrong: “What’s the reason for the celebration?”... Mais ainda porque o “hoje” não tem nada a ver com aquele “What a wonderful world”!!!



No Brasil, 38% dos jovens na faixa dos vinte anos não conseguem trabalho. O índice de criminalidade entre esses jovens é o mais alto do mundo.



E as empresas públicas e os bancos têm lucros recorde na sua história. Em toda a história. Nem os Rothschild quando eram praticamente os únicos a explorar, violentamente, como todos os banqueiros, o “grande império” britânico.



Não é o Ben Ali, nem Mubarak ou o louco do Gadafi que estão errados. É o mundo todo que está de cabeça para baixo, e como os Três Macacos Sábios, ninguém quer saber do Outro. Nem do planeta em que vivemos, que está doente, doentíssimo.



O mundo árabe está à procura do seu futuro. Luta, mostra que as “coisas” não se podem eternizar só para benefício de uns quantos e... os especuladores de petróleo aproveitam para fazer subir os preços em flecha.



A Líbia produz somente 1 a 2% do petróleo mundial; reduziu a produção para menos de 50%; a Arábia Saudita já disse que aumenta a sua caso seja necessário se os preços não pararem de subir!



E não há ninguém que vá em cima desses especuladores e os meta na cadeia, como ao sr. Madoff. Porque a corrupção é assim mesmo: uma mão lava a outra! Como na política.



Não tarda a que o fenómeno “Tunísia” atravesse o Mediterrâneo e outros mares. A “Alternativa” de que falamos em texto anterior, só pode acontecer quando a população se dê conta da força que tem... quando culta e unida!



Não é pelo voto que se lá chega. Por enquanto. Porque a verdadeira crise está na falta de Homens (ou Mulheres!).



Lembrai-vos de São Paulo na Iª aos Coríntios: “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer.”



Rio de Janeiro, 25/02/2011



Francisco Gomes de Amorim



(*)http://www.google.pt/imgres?q=crise+economica&um=1&hl=pt-PT&sa=N&tbm=isch&tbnid=j8MxW04Ehad0OM:&imgrefurl=http://www.ehelpcarolina.com/pro-futuro-de-carro-eletrico-e-sem-%25E2%2580%259Ceconomes%25E2%2580%259D/&docid=0wgoOha7uUBVyM&w=302&h=344&ei=OOJuTtmVC8vF8QPf_MXxCQ&zoom=1&iact=hc&vpx=343&vpy=166&dur=4853&hovh=240&hovw=210&tx=121&ty=157&page=1&tbnh=145&tbnw=127&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:1,s:0&biw=1093&bih=538



tags: economia


publicado por Henrique Salles

Segunda-feira, 12 de Setembro de 2011
HOMENAGEM A RICARDO CARVALHO
(*)

sábado, 10 de setembro de 2011

Felicidade


















Aqui
Nesta celestial vacuidade
Onde tudo é provisório
Nasce acabado e corroído
Cada qual à sua maneira
Contorce-se e se reinventa
E morre sem ter vivido

Grande ou pequena
Cada qual abraça sua quimera
Nessa dança ridícula da vida
Onde se chora para então sangrar
[todos os dias

Quando a infância se despede
Deixando as lembranças
Levando uma amplitude de ser
Delas retiramos descrições
As mais belas invenções
Nutrindo toda beleza
Profusão de ideais
O dobro de tudo
Pintado em todas cores
Num quadro num quarto da memória
[dos plágios

Ao meu lado, vida real
Algumas variedades
De perspectivas delirantes
Três sentidos da vida:
Tomar banho, beber café ou dormir
Enfado...

O problema não é a cura
– dizem –
Nem é a doença
O problema escapa pelas mãos:
As coisas pequenas demais
Onde dizem estar a felicidade
– serão aleijados voluntários
ou incapazes do que é grande? –
Seria isto, então, o problema:
Nascemos sem os óculos – da alma?
Nascemos sem os nervos – dos heróis?

Quem cresceu para aprender
A ver com o coração
Quem esqueceu para voltar
A ver com os olhos
Conhece as minas da fascinação
Os espelhos que ofuscam a razão
Os espelhos que refletem a ilusão
O espaço vazio entre tudo – o vão
A repulsão entre tudo – a contradição
Será que ela se abraça
Ou ignora a explicação?
Que culpa teria o erro?
Prometeu alguma verdade?
Que prometeu um sentido?
Que trocaria a escolha
Pelo sorriso plastificado
Da felicidade obrigatória?

– se é que vale a pena –
Vai e mira qualquer coisa
Além dela mesma
Pois como é triste viver
Em meio à matemática
Sem nenhum enigma
[sem resposta
Sem nenhuma paisagem
Lançando véus e enigmas
A cobrir este lamaçal de vida

Toda solução indica o nada
– o fim prematuro da jornada –
Que dá numa encruzilhada
Onde há um milhar de duas placas:
Seja bem-vindo! Boa viagem!
(aqui é o começo)
(aqui é a chegada)
Somente resta a disposição
[indisposta
Em explicar o porquê de uma rota
O porquê de um passo, do movimento
[dessa música
De somente uma nota

Digo isso porque, nesta cadeia
Encontrei a minha resposta
(de longe, era tão bela...)
Não era igual a todas:
(um meio) – Era o derradeiro
Âmago do absurdo
O cerne a contradição
As vísceras dos átomos
Entoando uma melodia pródiga
Tão amarga, verdadeira
Que me fiz prisioneiro
(seria um eremita
se houvesse um caminho
pelo qual regressar)
Forjei minhas correntes
E espero: um há de ceder
De se decompor primeiro

Em meus sonhos
O detector de metais acusa:
Uma arma apontada à cabeça
(como invejo esta máquina...)
Este é o único sonho
Em que sei ser feliz:
Sentindo a liberdade
Rasgar as couraças do peito
As mãos, os pés – obedecem!
As cores sonhadas, renascem
De uma memória abandonada
Por um segundo, um vislumbre:
Tenho todas as escolhas
Mas por que nenhuma?
Sonhos são para um só dia

Nunca chega a hora
Mudo, nada muda
Volto, nada muda
Avanço, nada muda
Desisto, e me empurram

Mas não aprendi a dançar
Não aprendi a caminhar
Não aprendi as certezas
Dos passos firmes
(sabe lá para onde)
(sabe lá para quê)
Cada movimento
Em tudo que tem valor
Só me gera a sensação
De que nunca saí do lugar
De que me comportei
Devidamente: como um aleijado
Nunca chega, hora nenhuma!

Não que, no fundo, seja diferente
Não que, no íntimo, seja especial
Como exemplar dos qualquer-um
Sou também uma pequena merda
E será minha felicidade evaporar
[todo o esgoto das veias
Tudo aquilo que se ensina a calar

Vazio
Procuraria pelas palavras
De uma despedida tão altiva
Que a arrogância das máquinas
[se curvaria
E me daria boas-vindas
E me abraçaria o rosto
[decomposto
E o germe estéril
Que criou o homem
E uma realidade insólita
[nele
E uma inquietude estúpida
[em nós
De não querer não desejar
[não sofrer
Permanentemente
Suicida potencial
Sufocando a cada respiro
[frustrado
Somente na morte
– entrementes –
Entre mentiras e entorpecentes

(mas não é preciso escolher o fim
podemos optar pelo medo cansado
baixar a cabeça, suspirar, esperar:
– acorrentados ou caminhando –
no fim, não temos escolha
sonhamos no mesmo lugar...)

Seja bem-vindo!
(aqui é o começo)
Abrace sua quimera!
Boa viagem!
(aqui é a chegada)
Hora nenhuma!

André Díspore Cancian
[sine data]

quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Cada vez que você elogia uma pessoa é um estímulo para ela viver e um incentivo a fazer com que queira repetir o ato que lhe trouxe conforto e gratidão. Esse pequeno ato de coragem é vantajoso na sociedade como um todo. Um ambiente contaminado por tal vírus é positivo e estimulante. E é preciso coragem, porque o elogio implica lançar a pessoa para cima e às vezes ela pode subir mais alto que você; porém, se você ficar preocupado com o fato de que ela vai mais alto, é porque você mesmo se colocou num nível muito baixo.
O elogio é um ato de desprendimento e de confiança em si mesmo. Quem se sente superior elogia muito; quem se considera para baixo fica mais cioso desse ato de glória; quem nunca elogia talvez nem se encontre mais.
O elogio talvez seja o ato de maior força na sociedade e deveria ser mais usado. Em qualquer lugar, é fulminante. Seja em casa, seja na empresa, seja na escola. Se alguém começar a exercer mais o ato do elogio, pode passar a ser um ímã em
qualquer ambiente - todos querem ficar ao seu lado.
A felicidade, na verdade, está no fato de as pessoas tirarem o maior proveito das ocorrências do dia-a-dia, salientando ao máximo as coisas boas que acontecem e menosprezando as coisas ruins. A felicidade está na nota que se dá a cada coisa.

A semente da vitória, de Nuno Cobra

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Tapeceiro

Eis aí uma das mais belas canções cristãs da minha vida...


terça-feira, 3 de maio de 2011

ESTIMA - Stênio Március

Um lamento de cortar o coração
Ecoou no vale e todo mundo ouviu
Um pastor aflito conta e reconta sem querer acreditar: falta uma ovelha sua no curral.
Comovido vai em busca de encontrá-la
Ela é fraca e tola mas ele a estima
Sobe e desce morro, mil perigos, vai exausto sem jamais perder
a ternura enquanto chama o nome dela.
Em lugares tortos e sombrios, sofre quando a imagina ali.
Fosse outro encerraria a busca, mas incompreensivelmente a ama.
E no fim da madrugada a encontra, ferida e assustada mas com vida
E desce a ribanceira como aos vinte anos, e toma com cuidado sobre
os ombros fartos.
Que alarido é esse no amanhecer, é o pastor fazendo festa no arraial
Como se tivesse achado o maior tesouro que jamais se viu
É só uma ovelha mas como ele a ama.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Incrível!


E ainda temos mais uma seguidora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vivo


O Blog ainda não morreu...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tarde vos amei...



"Tarde Vos amei,
ó Beleza tão antiga e tão nova,
tarde Vos amei!
Eis que habitáveis dentro de mim,
e eu, lá fora, a procurar-Vos!
Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes.
Estáveis comigo e eu não estava Convosco!
Retinha-me longe de Vós
aquilo que não existiria,
se não existisse em Vós.
Porém, chamastes-me,
com uma voz tão forte,
que rompestes a minha Surdez!
Brilhastes, cintilastes,
e logo afugentastes a minha cegueira!
Exalastes Perfume:
respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós.
Saboreei-Vos
e, agora, tenho fome e sede de Vós.
Tocastes-me
e ardi, no desejo da Vossa Paz"


Santo Agostinho

Ser feliz, ou ter razão...


Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita...
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz
o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?
Ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'
Outro pensamento parecido, diz o seguinte:

'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.

Recebido de Keila Ferrari

quarta-feira, 9 de março de 2011

O Grande Desafio

Alimentação até aos três anos pode influenciar QI

Escrito por Carlos Simões

Terça, 08 Fevereiro 2011 12:54

A alimentação das crianças nos primeiros anos de vida pode afectar o desenvolvimento do seu quociente de inteligência (QI), revela um estudo publicado na revista científica "British Medical Journal". Os investigadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, basearam o seu trabalho em dados do estudo ALSPAC, realizado com 14 mil crianças nascidas entre 1991 e 1992, e que faz um acompanhamento a longo prazo da saúde dos participantes.

Neste âmbito, os pais das crianças completaram questionários detalhados sobre o tipo de comida e bebida que os seus filhos consumiam aos três, quatro, sete e oito anos e meio. Depois disso, periodicamente, as crianças foram submetidas a testes de inteligência, segundo a escala de Wechsler. Os resultados revelaram que aquelas cuja dieta era pouco saudável apresentaram um QI menor do que os que tinham uma alimentação equilibrada.

De acordo com os investigadores, os padrões de alimentação entre os quatro e os sete anos não tiveram impacto no nível de inteligência das crianças, mas apenas o tipo de dieta mantida até aos três anos. "Os efeitos cognitivos relacionados com os hábitos alimentares nos primeiros anos de vida podem persistir mesmo alterando a dieta", alertaram.

Apesar dos resultados obtidos neste estudo, os investigadores acreditam que serão necessários novos trabalhos para se perceber melhor os efeitos sobre a inteligência de determinados tipos de dieta em idades mais avançadas.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O que é a verdade?


Mas o que é a verdade?

“Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?” Jo 18.37-38

Eis uma das questões mais complicadas de se responder em nossa caminhada. Verdade é algo de tão simples compreensão, e ao mesmo tempo de tão difícil explicação, que se alguém, à semelhança de Pilatos, nos inquirisse a esse respeito, creio que todos ficaríamos embaraçados para responder. De forma bem sintética, poderíamos responder que verdade é aquilo que não é mentira, algo existente. No entanto, essa definição se torna ineficiente quando nos deparamos com as questões da nossa vida de fé. A própria Bíblia nos afirma que fé “é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1). Assim sendo, se nos baseássemos pela definição primeira, estaríamos decretando que nossa fé não se baseia na verdade, pois, cremos naquilo que não vemos e ainda esperamos que as promessas desse ser “invisível” se cumprirão totalmente. Jesus, sabedor que é da incompletude da primeira definição, definiu-a magistralmente ao seu inquiridor dizendo ser ele mesmo a verdade, e que, aqueles que fossem da verdade (Dele), ouviriam a sua voz. Verdade então, não pode ser definida por método ou forma, mas por caminho. Somos chamados a caminhar em Jesus todos os dias, pois esse caminho é aquele que nos levará ao destino esperado por todos nós: a verdade e a vida. Esse caminho, quando trilhado, nos levará a dimensões tremendas de compreensão do divino, o que de fato, é a verdadeira verdade. Soli Deo Gloria!
Presb. Vitor Correia
 
 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ratio Legis


Por trás da letra da lei, já diziam os juristas, existem princípios e valores que visam à proteção de um determinado bem.
Desta forma, o intérprete/aplicador da lei deve primeiro conhecer sua razão de ser: a chamada ratio legis.
Por exemplo, a regra “não matarás” preceitua a defesa da vida; ao mesmo tempo em que a “não adulterarás” protege o casamento, a família.
Todavia, a letra da lei é inflexível e não raro entra em contradição com sua própria essência. Diz-se, nessas situações, que se obedecida, frustrará seu próprio fim. São as chamadas condutas legais, mas não morais - ou imorais, se preferir.
Mas não é bem neste ponto que queria chegar.
Pode-se dizer também que a essência da lei, sua razão de ser, é determinada pelo legislador. Este é quem irá definir os princípios norteadores de uma determinada comunidade, Estado ou País. Ambos - legislador e princípios - são, notadamente, mutáveis. Basta notar as contínuas alterações legislativas.
Ora, se toda lei guarda em si os princípios do legislador, um Legislador eterno e imutável não poderia definir senão valores também eternos e imutáveis, uma vez que são reflexo de Seu caráter.
Conclui-se, portanto, que apesar de termos negligenciado a Lei, a mesma não deve ser esquecida, mas cumprida em sua essência. Afinal, revela o padrão divino de conduta no qual a ratio legis será sempre o amor.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Transformações no espaço


(...)de hora em hora o espaço determina transformações íntimas, muito parecidas com aquelas que o tempo origina, mas que, de certo modo, as ultrapassam.

Tal qual o tempo, o espaço gera o olvido; fá-lo porém desligando a pessoa humana das suas contingências e pondo-a num estado livre, primitivo; chega até mesmo a transformar (...)

Montanha Mágica de Thomas Mann

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Campanha 3 livros por mês




Você já leu hoje?

C.S.Lewis - 2


A mentira consiste na sugestão de que estaremos mais seguros se nos preocuparmos prudentemente com a segurança de nossas finanças, com a garantia de nosso conforto e de nossas ambições. Mas isso é bastante falso. Nossa proteção verdadeira deve se basear na vida do cristão comum, na teologia moral, no pensamento racional equilibrado, nos conselhos de bons amigos e de bons livros; e, se necessário for, na busca de um discipulador espiritual habilidoso. Aulas de natação são melhores do que um percurso de vida que morre na praia.

C.S.Lewis em The Weight of Glory

O que o Tiririca tem a dizer?


Confira abaixo a rápida entrevista do deputado ao G1 antes de a sessão da Câmara ter início nesta terça-feira (01/02/2011).

G1 - O senhor já aprendeu a votar?
Tiririca: Já.
G1 - Teve dificuldades?
Tiririca: Não.
G1 - O que aconteceu com o sistema?
Tiririca: Está dando inválido os dígitos, mas eu acho que deve ser um problema.
G1 - Como o senhor se sente após ter sido empossado deputado federal?
Tiririca: Agora feliz!
G1 - Quais são as propostas do sr. para o país?
Tiririca: Estamos estudando e passando para os assessores aí. Vai ser coisa boa.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Campanha 3 livros por mês


Muitos ainda não conhecem Mario Vargas Llosa, escritor peruano ganhador do nobel de literatura em 2010. Primeira indicação: Travessuras da Menina Má...

Depois, imagino, todos foram se esquecendo de Lily e Lucy, porque outras pessoas, outros assuntos vieram substituir essa aventura do último verão da nossa infância. Mas eu não. Não me esqueci, principalmente da Lily. E, embora tenham se passado tantos anos, e Miraflores tenha mudado tanto, assim como também os costumes, e se eclipsaram as barreiras e os preconceitos que antes se manifestavam com insolência, e agora são disfarçados, eu a guardei na memória e às vezes a evoco, para ouvir a risada travessa e o olhar zombeteiro de seus olhos cor de mel escuro, e vê-la se arqueando feito um bambu ao compasso dos mambos. E continuo achando que, apesar de já ter vivido tantos verões, aquele foi o mais fabuloso de todos.

C.S.Lewis - 1



" O que não podemos admitir de forma alguma...é a ideia de que tenhamos algo só nosso a conservar; alguma área de nossa vida que esteja fora do jogo e sobre a qual Deus não tenha nada a reivindicar."

C.S.Lewis em The Ewight of Glory (Peso de Glória)